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Rabirruivo-preto. Foto: Jerzystrzelecki/Wiki Commons

Que espécie é esta: cria de rabirruivo-preto?

29.11.2019

O leitor João Vicente fotografou uma ave na zona da Serra da Estrela, a 10 de Agosto, e pediu para saber a espécie. Gonçalo Elias responde.

Foto: João Vicente

Sem certezas definitivas, mas provavelmente será uma cria de rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Penso que seja uma cria de rabirruivo-preto, mas se houver mais fotos para confirmar gostaria de ver”, disse à Wilder o especialista.

Mas esta imagem foi o único registo conseguido, por isso não é possível uma identificação com toda a certeza.

Segundo o portal Aves de Portugal, o rabirruivo-preto “é uma das aves mais 
características das aldeias no norte e centro do território”.

É uma pequena ave, do tamanho de um pisco-de-peito-ruivo, que se alimenta de insectos.

A fêmea e o juvenil são acastanhados. “Em todas as plumagens, o 
rabirruivo-preto identifica-se pela cauda cor-de-fogo e pelo “tique nervoso” que se consubstancia num frequente tremer.”

A partir de Outubro, com a chegada de muitos invernantes, esta ave pode ser vista em todo o território continental, “em qualquer local ou tipo de 
habitat, desde zonas florestadas com clareiras, até terrenos 
agrícolas e também zonas habitadas”. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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