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Que espécie é esta: peixinhos-de-prata

12.06.2019

A jornalista da Wilder Helena Geraldes encontrou este insecto na cidade de Moura (distrito de Beja), a 24 de Março, e pediu ajuda para identificar a espécie. Eva Monteiro responde.

“Desde sempre me lembro de ver estes pequeninos insectos nas escadas do quintal. Em Moura, chamam a estes animais ‘sardinhas-salgadas’ e acredita-se que quando aparecem isso quer dizer que vai chover em breve”, contou. “E até hoje, as ‘sardinhas-salgadas’ têm acertado sempre!”

Trata-se de peixinhos-de-prata (da Ordem Archeognata).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Estes são insetos muito primitivos pertencentes à Ordem Archeognata.

Caracterizam-se por terem os corpos alongados, com um espécie de corcunda na região do tórax e três apêndices no final do abdómen, sendo o central mais comprido.

São tão antigos que não possuem asas, tal como os primeiros insetos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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