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Sete espécies que precisam das zonas húmidas

02.02.2016

Flamingos, garças, patos, enguias, lontras, gatos-bravos e inúmeras espécies de plantas dependem das zonas húmidas espalhadas de Norte a Sul do país para se reproduzirem, para descansarem ou ainda para procurar alimento ou abrigo. Aqui ficam alguns dos casos que precisa saber, neste Dia Mundial das Zonas Húmidas.

 

Galeirão-comum (Fulica atra): cerca de 13.000 aves costumam concentrar-se nas Lagoas de Santo André e da Sancha, na época pós-reprodução.

 

Arrabio (Anas acuta): têm uma importante população invernante no Paul do Boquilobo.

 

Morcegos: várias espécies formam colónias com mais de 5.000 animais na região do Alviela, que abrange a Zona Húmida Ramsar do Polje de Mira Minde.

 

Pernilongo (Himantopus himantopus): esta espécie, assim como a andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons), utiliza o Estuário do Mondego como importante local de nidificação.

 

Pato-trombeteiro (Anas clypeata): mais de 1% da população do Mediterrâneo passa o Inverno no Paul do Taipal.

 

Enguia (Anguilla anguilla): as enguias dependem de zonas como a Ribeira do Vascão, das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos. Outras espécies de peixes dependentes das zonas húmidas de Portugal são a lampreia-marinha, o ruivaco e o barco-comum.

 

Lontra (Lutra lutra): é possível encontramos esta espécie em várias zonas húmidas do país, nomeadamente no Estuário do Sado.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Nos seus passeios nas zonas húmidas, saiba como identificar os indícios que encontrar. Aqui ficam dicas para descobrir a geneta, o texugo, a raposa e a lontra.

Aqui ficam as 31 Zonas Húmidas de Portugal listadas pela Convenção Ramsar.

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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