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População de ursos na Cordilheira Cantábrica supera os 200 animais

15.06.2015

A população de ursos na Cordilheira Cantábrica passou dos 70 animais, em 1994, para mais de 200, graças aos projectos de recuperação da espécie, segundo o Ministério espanhol do Ambiente.

 

Em 1994, a população de ursos-pardos (Ursus arctos) na Cordilheira Cantábrica era de 70 animais e atravessava uma fase crítica. Mas, nos últimos anos, vários projectos de conservação do urso cantábrico ajudaram a alterar a tendência e hoje a espécie tem um cenário favorável.

Entre as acções concretizadas estão a redução da morte de ursos causada pelo homem, a redução da conflitualidade entre explorações apícolas e o urso mediante a protecção das suas colmeias, a criação e manutenção de emprego no meio rural, o seguimento da população cantábrica de ursos e a promoção da informação sobre a espécie.

Para as acções de detecção de armadilhas ilegais e para o seguimento dos animais, os projectos têm contado com a ajuda dos caçadores, com quem foram estabelecidos protocolos, nomeadamente com a Real Federação Espanhola de Caça.

Estes dados foram apresentados no final da semana passada pelo Secretário de Estado espanhol do Ambiente, Federico Ramos, durante uma visita ao território onde a Fundación Oso Pardo trabalha, com o apoio da Fundación Biodiversidad, do Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente, noticia a agência espanhola Europa Press.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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