A população de ursos na Cordilheira Cantábrica passou dos 70 animais, em 1994, para mais de 200, graças aos projectos de recuperação da espécie, segundo o Ministério espanhol do Ambiente.
Em 1994, a população de ursos-pardos (Ursus arctos) na Cordilheira Cantábrica era de 70 animais e atravessava uma fase crítica. Mas, nos últimos anos, vários projectos de conservação do urso cantábrico ajudaram a alterar a tendência e hoje a espécie tem um cenário favorável.
Entre as acções concretizadas estão a redução da morte de ursos causada pelo homem, a redução da conflitualidade entre explorações apícolas e o urso mediante a protecção das suas colmeias, a criação e manutenção de emprego no meio rural, o seguimento da população cantábrica de ursos e a promoção da informação sobre a espécie.
Para as acções de detecção de armadilhas ilegais e para o seguimento dos animais, os projectos têm contado com a ajuda dos caçadores, com quem foram estabelecidos protocolos, nomeadamente com a Real Federação Espanhola de Caça.
Estes dados foram apresentados no final da semana passada pelo Secretário de Estado espanhol do Ambiente, Federico Ramos, durante uma visita ao território onde a Fundación Oso Pardo trabalha, com o apoio da Fundación Biodiversidad, do Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente, noticia a agência espanhola Europa Press.