O santuário, com 1.100 hectares em Mato Grosso, quer receber animais mantidos durante anos em cativeiro ou em circos e será gerido pela organização Santuário de Elefantes Brasil.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o terreno foi adquirido este mês por aquela organização, que já tem autorização do Governo brasileiro para funcionar.
As primeiras hóspedes serão três fêmeas. Ramba é uma elefante asiática com 50 anos que trabalhou em circos na Argentina e no Chile. Guida e Maia, ambas na casa dos 40 anos, vivem numa propriedade de Paraguaçu (Mato Grosso) desde 2011 quando foram recolhidas de um circo na Baía pelo Ministério Público brasileiro.
Quando estiver em pleno funcionamento, dentro de cinco anos, o santuário poderá albergar mais de 50 animais, provenientes de circos ou de jardins zoológicos. Ainda assim, não estará aberto ao público. “Queremos que estes animais tenham paz e tranquilidade. Ainda não existe um modelo em que as pessoas possam vê-los de perto sem lhes tirarmos a liberdade”, disse Junia Machado, presidente da organização, ao jornal brasileiro.