No início de Maio, estes rinocerontes-brancos foram captados pela câmara fotográfica de Daniel Pinheiro, no Parque Nacional do Lago Nakuru, no Quénia. Hoje celebra-se o Dia Mundial do Rinoceronte.
Os rinocerontes da fotografia, captada ao cair da noite, pertencem a uma das cinco espécies de rinocerontes do planeta. São rinocerontes-brancos (Ceratotherium simum) e vivem no Parque Nacional do Lago Nakuru, no Quénia, área protegida vedada com 118 quilómetros quadrados.
São o segundo maior mamífero terrestre, depois do elefante. Os machos adultos podem pesar 3.6 toneladas.
No final do século XIX pensou-se que estes rinocerontes teriam desaparecido de África. Mas em 1895 foi descoberta uma pequena população com menos de 100 animais em Kwazulu-Natal, na África do Sul. Hoje, graças a medidas de conservação e gestão, estima-se que existam cerca de 20.000 animais em estado selvagem, mais de 90% a viver na África do Sul, Namíbia, Zimbabwe e Quénia. Esta é uma espécie Quase Ameaçada, segundo a Lista Vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (UICN).
Ainda assim, a espécie não está livre da ameaça dos caçadores furtivos, nem mesmo no Lago Nakuru, um dos nove santuários para rinocerontes do Quénia e onde vivem cerca de 70 rinocerontes-brancos. Nos últimos anos têm sido mortos centenas de animais em África por causa do seu corno.
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