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Operação do ICNF e PJ apreende e destrói 1.500 quilos de marfim ilegal

24.09.2019

O marfim foi incinerado numa fábrica no Outão para desincentivar o tráfico ilegal deste produto, uma das grandes causas da caça furtiva de elefantes.

A destruição dos 1.500 quilos de marfim de origem ilegal aconteceu a 20 de Setembro pelas 12h30, nas Instalações Fabris da SECIL no Outão, segundo uma nota de imprensa do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O marfim tinha sido apreendido pela Polícia Judiciária (PJ) há dois anos, segundo a agência Lusa, citada pelo jornal Público.

O comércio internacional de marfim de elefantes africanos (Loxodonta africana) e asiáticos (Elephas maximus) está proibido, no âmbito da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção).

“O aumento da procura de marfim na Ásia é um dos principais impulsionadores dos atuais níveis elevados de caça furtiva de elefantes e de tráfico de marfim”, explica o ICNF.

A União Europeia (UE) tem uma série de medidas para “garantir que o marfim de origem ilegal não é comercializado no interior nem a partir da UE e que o comércio legal de marfim não é utilizado como cobertura para o seu comércio ilegal”.

Foi por isso que o ICNF tomou a decisão de destruir o marfim de origem ilegal apreendido pela PJ. E não foi a primeira vez. Acções semelhantes foram realizadas no passado, para “desincentivar o tráfico ilegal deste produto”.


Saiba mais.

Recorde 10 factos sobre elefantes que todos devemos saber.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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