O marfim foi incinerado numa fábrica no Outão para desincentivar o tráfico ilegal deste produto, uma das grandes causas da caça furtiva de elefantes.
A destruição dos 1.500 quilos de marfim de origem ilegal aconteceu a 20 de Setembro pelas 12h30, nas Instalações Fabris da SECIL no Outão, segundo uma nota de imprensa do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O marfim tinha sido apreendido pela Polícia Judiciária (PJ) há dois anos, segundo a agência Lusa, citada pelo jornal Público.
O comércio internacional de marfim de elefantes africanos (Loxodonta africana) e asiáticos (Elephas maximus) está proibido, no âmbito da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção).
“O aumento da procura de marfim na Ásia é um dos principais impulsionadores dos atuais níveis elevados de caça furtiva de elefantes e de tráfico de marfim”, explica o ICNF.
A União Europeia (UE) tem uma série de medidas para “garantir que o marfim de origem ilegal não é comercializado no interior nem a partir da UE e que o comércio legal de marfim não é utilizado como cobertura para o seu comércio ilegal”.
Foi por isso que o ICNF tomou a decisão de destruir o marfim de origem ilegal apreendido pela PJ. E não foi a primeira vez. Acções semelhantes foram realizadas no passado, para “desincentivar o tráfico ilegal deste produto”.
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