Propostas indecentes, situações embaraçosas e “discussões familiares” são aspectos da vida dos animais selvagens captados no momento certo. Já são conhecidos os 40 finalistas dos Comedy Wildlife Photography Awards 2019.
Esta semana, a organização da 5ª edição dos prémios revelou as 40 fotografias finalistas. Os grandes vencedores serão conhecidos apenas a 13 de Novembro.
Paul Joynson-Hicks MBE e Tom Sullam, dois fotógrafos profissionais, quiseram criar uma competição fotográfica focada no lado mais simples da vida selvagem. A missão destes prémios é “promover a conservação da vida selvagem e dos seus habitats com a ajuda de imagens bem dispostas e de uma mensagem positiva”, explicam, em comunicado.
“Queremos alertar consciências para os esforços conservacionistas necessários para manter estes animais livres e selvagens”, disse à Wilder Tom Sullam, em Setembro de 2018. “As imagens têm de arrancar uma gargalhada de quem as vê e através dessa ligação emocional esperamos aumentar a sensibilização.”
“Todos os anos, torna-se mais entusiasmante ver a forma como as pessoas visualizam o lado mais engraçado da vida selvagem em plena natureza”, comentou Paul Joynson-Hicks.
De ano para ano “vemos uma maior variedade de espécies a fazer coisas cómicas, quer seja um chimpanzé a gozar a vida ou dois abelharucos numa discussão familiar”, acrescentou.
“Claro que outro aspecto da nossa competição é ajudar as pessoas a saber o que podem fazer nas suas casas para serem conservacionistas. O nosso planeta está em apuros, todos sabemos isso, agora só precisamos saber o que fazer. Esperamos dar pequenas dicas sobre como começar.”
Uma das coisas a fazer é consumir de forma responsável. “É super fácil para todas as pessoas fazerem isto. Por exemplo, não comprem produtos que tenham óleo de palma porque as plantações de óleo de palma estão a destruir as florestas tropicais e, assim, a afectar o clima global”, explicam os organizadores.
Outra forma de ajudar é tentar evitar produtos que não sejam reciclados.
Poupar água em casa é outra sugestão. Os responsáveis pelo concurso aconselham duches mais curtos e gastar menos água a regar o jardim. A ideia é ajudar a poupar água “para que esta possa chegar aos rios e aos lagos e permitir às florestas, árvores e plantas florescer e crescer”.
Torne-se um influenciador para a vida selvagem. “Esta é uma pessoa especial que pode, ou não, ser um super activista mas que se preocupa mesmo com o Ambiente e com o que está a acontecer”.
“Por exemplo, encoraje os seus amigos e família a fazerem coisas simples, fale sobre isso nas redes sociais, no café, no local de trabalho. Ou contacte organizações conservacionistas, escreva aos representantes políticos locais e pergunte o que estão a fazer para ajudar a vida selvagem. Você tem uma voz, todos temos, não tenha medo de a usar.”
O grande vencedor deste ano dos prémios – realizados em parceria com a The Born Free Foundation – terá como prémio um safari no Quénia e uma câmara fotográfica Olympus.
As fotografias serão escolhidas por um júri composto por Kate Humble (apresentadora de televisão), Hugh Dennis (actor e comediante), Will Burrard-Lucas (fotógrafo de vida selvagem), Will Travers (co-fundador da The Born Free Foundation), Oliver Smith (jornalista de viagens), Ashley Hewson (director da Affinity Photo), Celina Dunlop (editora de fotografia da revista Economist) e Bella Lack (activista de 16 anos para a conservação da natureza).
Os Comedy Wildlife Photography Awards vão lançar um livro com uma selecção das melhores fotografias, para ajudar a Born Free Foundation, que trabalha para proteger a vida selvagem.
Aqui estão 10 das 40 fotografias finalistas, seleccionadas pela Wilder:
Recorde aqui os vencedores da edição de 2018.