A decisão foi tomada na 4ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que decorreu até 2 de Setembro na Indonésia.
“Esta decisão terá agora de ser ratificada pelo conselho executivo da UNESCO na Primavera de 2020, altura a partir da qual a Estrela integra a lista de Geoparks Mundiais”, explica a Associação Geopark Estrela numa nota divulgada ontem.
Segundo a associação, “este é o passo mais importante de todo o processo de avaliação, iniciado em 2017 com a entrega do dossier de candidatura”.
Joaquim Brigas, presidente da associação, considera que este “é o reconhecimento do potencial geológico do território e do seu património natural e cultural e, nessa medida, um primeiro passo para o desenvolvimento sustentável de toda a região da Serra da Estrela”, noticiou a agência Lusa, citada pelo jornal Público.
“Pretendemos dar resposta às necessidades que precisam de ser colmatadas para conseguirmos manter a área da Serra da Estrela protegida e fazermos um bom uso dos recursos disponíveis”, acrescentou Joaquim Brigas.
A candidatura do Geopark Estrela envolve os municípios de Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia, mas também o Instituto Politécnico da Guarda e a Universidade da Beira Interior.
Actualmente existem 147 Geoparks Mundiais da UNESCO em 41 países. Portugal tem, até agora, quatro Geoparks nesta lista: Açores, Arouca, Naturtejo da Meseta Meridional e Terras de Cavaleiros.