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Que espécie é esta: zigaena-comum

24.05.2021

A leitora Carla Almeida encontrou este insecto a 16 de Maio na Gafanha da Encarnação, junto à Ria de Aveiro, e pediu ajuda para identificar a espécie. Hélder Cardoso responde.

“Encontrei esta amiga na Gafanha da Encarnação, junto à ria de Aveiro, no dia 16 de Maio de 2021. Nas fotos aparece a capa do telemóvel, mas tinha receio que ela voasse e então não tirei a capa…”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta zigaena-comum (Zygaena trifolii).

Espécie identificada por: Hélder Cardoso, naturalista e coordenador da Estação de Estudo de Borboletas Nocturnas do Planalto das Cesaredas.

Esta é uma borboleta de asas cinzento escuro ou preto, com cinco manchas vermelhas. A envergadura de asa pode chegar aos 33 milímetros.

Segundo o Museu Virtual da Biodiversidade, esta espécie – da família Zygaenidae – “ocorre em prados húmidos, pântanos, pauis e nas bordas de valas”. 

Ocorre em Portugal continental, sobretudo no centro, norte e no litoral. É mais provável de ser observada a voar desde Junho a Agosto.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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