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Que espécie é esta: trouxas-de-ovos

22.11.2021

O leitor João Pedro Freire fotografou estes fungo a 25 de Dezembro de 2020 em Vila Cova do Alva e Anseriz, Arganil, e pediu ajuda na identificação. A associação Ecofungos responde.

“Encontrei esta espécie (a que tem um aspecto gelatinoso, com pregas, em tons de amarelo e beije), que presumo seja de um fungo, no dia 25 de Dezembro de 2020 na Freguesia de Vila Cova do Alva e Anseriz, concelho de Arganil. Encontrava-se sobre a base do tronco de um carvalho queimado, em decomposição. É possível identificá-lo?”, perguntou o leitor à Wilder.

Trata-se da espécie trouxas-de-ovos (Tremella aurantia).

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

A espécie que nos pedem para identificar é uma Tremella aurantia.

Foi descrita uma espécie similar aqui – a Tremella mesenterica.

T. aurantia é parasita da espécie Stereum hirsutum.

No presente caso que nos enviam, é perfeitamente visível nas fotos, o hospedeiro – fungos em consola pequenos de cor pálida e com pequenos pêlos sobre a parte superior do himénio (parte fértil do cogumelo).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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