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Tágueda. Foto: Dulce Gabriel

Que espécie é esta: tágueda

10.12.2018

A leitora Dulce Gabriel fotografou esta planta de pequenas flores amarelas a 26 de Outubro, em Alqueidão da Serra (Porto de Mós) e pediu ajuda para a identificar. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Cresce à beira dos caminhos, quando a deixam. Também aparece no meio das pedras. Há quem diga que é hipericão e há quem diga que não. Precisava da vossa opinião”, escreve Dulce Gabriel.

Tudo indica que se trata de uma planta conhecida por tágueda ou táveda, que tem o nome científico Dittrichia viscosa subsp. viscosa.

 

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Tágueda. Foto: Dulce Gabriel

 

Espécie identificada e texto por: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Não se trata assim de hipericão, mas sim de algo bastante mais comum e que aparece por todo o país em zonas perturbadas, como se pode ver no mapa de registos do portal Flora-On.

Esta espécie da família Asteraceae (família também conhecida por Compositae) é muito comum em Portugal. A tágueda é perita em colonizar áreas ruderais (como bermas de estrada ou caminhos) e também terrenos em pousio longo.

Numa altura do ano em que o número de espécies em floração é bastante reduzido, como acontece no mês de Outubro, esta espécie é uma excelente fonte de pólen para alguns insectos.

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

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Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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