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Que espécie é esta: saltão-de-escudo-dos-carvalhos

26.03.2021

A leitora Elisabete Santos fotografou este insecto no final de 2020 numa escola em Sintra e quis saber qual a espécie a que pertence. Sílvia Pina responde.

“Envio em anexo uma fotografia de um bichinho que não sei identificar. É invasor? Como se pode “combater”? A foto foi tirada na horta biológica da escola em Sintra no final do ano 2020″, no âmbito do projecto Eco-Escolas.

Trata-se de um saltão-de-escudo-dos-carvalhos (Cyrtaspis scutata).

Espécie identificada e texto por: Sílvia Pina, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Nesta espécie, os adultos, como o que vemos na foto, são ápteros (não têm asas).

Também posso dizer que se trata de um macho porque as fêmeas têm o ovipositor bem visível.

Este é um saltão nativo de Portugal e ainda não tem muitos registos em Portugal.

Não representa qualquer perigo para as hortas. Pelo contrário, alimenta-se de pequenos insetos contribuindo para controlar as populações de insetos que se alimentam de plantas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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