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Que espécie é esta: percevejo Heterotoma planicornis

05.08.2022

O leitor João Luís Aldo de Araújo encontrou um insecto na ilha Terceira a 2 de Agosto e quis saber do que se trata. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Que espécie é esta? Agora que resolvi obter imagens de insetos, tenho descoberto cada bicho mais… Foto obtida na freguesia de Biscoitos, Ilha Terceira, Açores, no dia 2 de Agosto de 2022”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se do percevejo Heterotoma planicornis.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

A imagem obtida pelo sr. João Araújo é uma bela foto de Heterotoma planicornis, um percevejo da família Miridae com um aspeto bastante original devido ao espessamento de parte das antenas.

É uma espécie essencialmente predadora (de pequenos insetos) que pode também consumir seiva de algumas plantas e apresenta uma distribuição bastante ampla na Europa. Já conhecida de várias ilhas dos Açores, incluindo a Ilha Terceira.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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