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Que espécie é esta: percevejo do género Aelia

10.02.2022

O leitor Vítor Amorim fotografou este percevejo a 27 de Janeiro no Montijo e perguntou que espécie é esta. Rui Félix responde.

“Fotografado em 27 de Janeiro de 2022 no Montijo. Agradeço se possível a identificação da espécie”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um percevejo do género Aelia sp.

Espécie identificada e texto por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A fotografia está fantástica!

Trata-se de uma Aelia sp., um percevejo da família Pentatomidae.

Pela imagem, dá para concluir que não se trata de Aelia acuminata, já que não apresenta nas coxas das patas intermédias duas tachas negras bem marcadas.

Para uma melhor avaliação seria necessária uma foto dorsal e lateral (incluindo as antenas, aqui na imagem recolhidas sobre a face ventral do corpo), para podermos inferir com maior nível de certeza, na identificação da espécie em causa.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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