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Que espécie é esta: pardal-comum

16.09.2020

A leitora Isabel Gomes fotografou esta ave na Portela de Sacavém este mês e pediu ajuda para saber qual a espécie a que pertence. Gonçalo Elias responde.

“Tenho tido a visita deste tipo de pardais na minha janela, que são diferentes dos outros que conhecia”, escreveu Isabel Gomes à Wilder.

“A parte de baixo é quase branca raiada de castanho e têm também branco à volta do bico, dum lado e do outro.”

“Avisto-os desde a Primavera até hoje, setembro 2020. Gostaria de saber que nome têm.”

Trata-se de um pardal-comum (Passer domesticus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A ave da fotografia é um macho, segundo Gonçalo Elias. “Os outros diferentes poderão ser fêmeas ou juvenis”, acrescentou.

O pardal-comum é uma das mais abundantes espécies da nossa avifauna e ocorre durante todo o ano. Segundo o portal Aves de Portugal, os machos e as fêmeas têm plumagens diferentes.

Os machos caracterizam-se pelo babete preto, a testa e a coroa 
cinzentas, os loros escuros e o dorso acastanhado com marcas 
escuras.

As fêmeas não têm babete nem os loros escuros, tendo a plumagem acastanhada e uma lista creme desde o olho à nuca.

O bico é grosso, como é próprio das aves granívoras.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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