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Que espécie é esta: ouriço-cacheiro

09.09.2020

O leitor Francisco Caselli fotografou este animal a 2 e 3 de Setembro em Santa Luzia, Pedras d’El Rei, Algarve, e pediu ajuda na identificação da espécie. Francisco Álvares responde.

“Encontrei este animal nos dias 2 e 3 de Setembro no aldeamento Pedras d’El rei no Algarve, mais precisamente em Santa Luzia. Será um ouriço cacheiro? Um porco espinho?”, escreveu Francisco Caselli à Wilder.

Trata-se de um ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus).

Espécie identificada por: Francisco Álvares, investigador do CIBIO-InBIO, especializado em mamíferos carnívoros.

A espécie em questão é um ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), o qual é um mamífero da Ordem Insectivora bastante comum e nativo na Europa (e Peninsula Ibérica).

Segundo o Atlas dos Mamíferos de Portugal, esta espécie “tem uma distribuição ampla em Portugal continental, com maior incidência de registos nas quadrículas da metade sul”.

Ocorre em paisagens com arbustos e sebes, frequentemente em habitats rurais ou semi-urbanos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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