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Que espécie é esta: mosca-grande-das-flores

21.07.2021

A leitora Ana Paula Tavares encontrou esta mosca a 20 de Julho em Sobral a Abelheira, Mafra, e pediu ajuda para saber a espécie. Rui Andrade responde.

“Gostaria de saber que espécie de vespa é esta, apareceu este ano e gostaria de saber mais sobre ela”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca-grande-das-flores (Volucella zonaria).

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma fêmea de Volucella zonaria, uma mosca da família Syrphidae. Os adultos desta espécie mimetizam o aspecto da Vespa crabro como mecanismo de defesa contra os predadores.

Estas moscas visitam uma grande variedade de flores para se alimentar do néctar e pólen, contribuindo desta forma para a sua polinização.

As larvas podem ser encontradas em ninhos de Vespa crabro e Vespula spp. onde são detritívoras e predadoras facultativas das larvas das vespas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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