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Que espécie é esta: mosca das flores Eristalis tenax

30.06.2022

A leitora Dulce Vasconcelos fotografou este insecto em Junho em Lisboa e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Desde há alguns dias que recebo esta visita no meu pátio, em pleno centro de Lisboa, e notei que, entretanto, as abelhas que por aqui costumavam “trabalhar”, desapareceram… Por recear que se trate de uma vespa asiática, resolvi pedir a vossa ajuda, no sentido da sua identificação”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca das flores (Eristalis tenax). 

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Segundo o Museu Virtual da Biodiversidade da Universidade de Évora, esta é uma mosca polinizadora com 15 a 16 mm de comprimento.

Tem um corpo oval que faz lembrar o das abelhas e vespas.

Os machos têm os olhos contíguos e nas fêmeas, os olhos estão separados.

“Os adultos visitam flores de todas as cores, alimentando-se de néctar e de pólen.”

Voam de Março a Setembro.

Estas moscas hibernam em estado adulto.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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