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Que espécie é esta: mosca-das-flores-alongada

10.05.2021

O leitor António Dias fotografou este insecto em Abril na Mealhada e pediu ajuda na identificação. Rui Andrade responde.

“Fotografei este insecto tipo “vespa” numa flor de estevinha em Abril de 2021 na Mealhada”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma mosca-das-flores-alongada (Sphaerophoria sp.).

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma fêmea de Sphaerophoria sp., provavelmente S. scripta, a espécie mais comum do género. No entanto as fêmeas são complicadas de identificar.

Os adultos visitam flores de várias espécies de plantas, contribuindo assim para a sua polinização.

As larvas são predadoras de pulgões.

Mas como se distinguem as fêmeas dos machos? Segundo Rui Andrade, as fêmeas têm os olhos separados no topo da cabeça e o abdómen estreita na extremidade posterior. Nos machos os olhos tocam-se no topo da cabeça e a parte final do abdómen é arredondada devido à cápsula genital.

Aqui está uma imagem de um macho para comparar.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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