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Que espécie é esta: mandarim

08.12.2020

A leitora Christina Ridley-Thomas fotografou esta ave em Janeiro na Parede, Cascais, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

Tratar-se-á de um mandarim (Taeniopygia guttata).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Penso que seja um mandarim Taeniopygia guttata. Mas aves de gaiola não é o meu forte”, respondeu Gonçalo Elias.

Esta é uma espécie originária da Australásia. Em Portugal ocorre como espécie introduzida. 

O mandarim é uma ave pequena, com 11 a 12 centímetros de comprimento. A barriga é em tons de branco e o dorso e as asas em cinzento e preto. O bico é em tons de vermelho.

Na natureza estas são aves muito gregárias e alimentam-se de sementes e de grãos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


Já que está aqui…

Apoie o projecto de jornalismo de natureza da Wilder com o calendário para 2021 dedicado às aves selvagens dos nossos jardins.

Com a ajuda das ilustrações de Marco Nunes Correia, poderá identificar as aves mais comuns nos jardins portugueses. O calendário Wilder de 2021 tem assinalados os dias mais importantes para a natureza e biodiversidade, em Portugal e no mundo. É impresso na vila da Benedita, no centro do país, em papel reciclado.

Marco Nunes Correia é ilustrador científico, especializado no desenho de aves. Tem em mãos dois guias de aves selvagens e é professor de desenho e ilustração.

O calendário pode ser encomendado aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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