A leitora Maria Dalila Reis fotografou este réptil na aldeia de Xisto do Talasnal, Lousã, a 4 de Junho e pediu ajuda na identificação da espécie. Diogo Parrinha responde.
“Venho solicitar a identificação de uma cobra cor de cobre, encontrada a dia 4 de junho 2024, na Aldeia de Xisto de Talasnal (Lousã). É perigosa?”, perguntou a leitora à Wilder.
Trata-se de um licranço (Anguis fragilis).
Espécie identificada por: Diogo Parrinha, herpetólogo e aluno de doutoramento do BIOPOLIS/CIBIO.
“Esta não é uma cobra. É, na verdade, um lagarto ápode (i.e. sem patas) que ocorre sobretudo a norte do Tejo, conhecido como licranço ou cobra-de-vidro (Anguis fragilis)”, respondeu Diogo Parrinha.
Este é um lagarto da família dos anguídeos que pode chegar a medir 50 centímetros de comprimento.
Alimenta-se de lesmas, larvas e lagartas e, por isso, é comum ser visto em zonas com erva. São, aliás, benéficos em jardins uma vez que ajudam a controlar pragas de lesmas e de insectos.
São animais diurnos e gostam de se aquecer ao sol.
Ao contrário de mitos populares, o licranço não tem veneno. É inofensivo.
Agora é a sua vez.
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