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Que espécie é esta: libélula-púrpura

11.10.2021

A leitora Patrícia Tavares Santos fotografou esta libélula em Abrantes a 22 de Agosto de 2019 e quis saber de que espécie se trata. Albano Soares responde.

“Peço a vossa ajuda na identificação desta libélula, fotografada em Abrantes (União das Freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede), em agosto de 2019”, escreveu a leitora.

Trata-se de uma libélula-púrpura (Trithemis annulata).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Estes insectos são conhecidos por baixarem as asas quando pousam num ramo. Os machos têm tons violeta com linhas vermelhas nas asas e as fêmeas são amarelas e castanhas.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, que classifica a libélula-púrpura como Pouco Preocupante no que respeita ao risco de extinção, esta é uma das libélulas mais comuns em África, na Arábia e nos países mediterrânicos. A espécie tem-se vindo a expandir para norte devido às alterações climáticas.

Esta libélula adapta-se facilmente a diferentes tipos de habitat e por isso pode ser observada junto de diferentes zonas húmidas.


Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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