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Que espécie é esta: libélula de nervuras vermelhas

19.12.2017

O leitor Bruno Amaral, aluno de Biologia e Geologia da Escola Secundária de Coruche, quis saber qual a espécie desta libélula que fotografou em Agosto de 2015 em Coruche/Santarém. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

 

A espécie que observou é uma Libélula de nervuras vermelhas (Sympetrum fonscolombii), neste caso uma fêmea.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É uma das libélulas mais comuns em Portugal. Pode ser avistada em qualquer parte do território e, pelo menos no Sul do país, em qualquer altura do ano.

Reproduz-se em águas paradas ou com pouca corrente, mesmo nos lagos urbanos. As larvas aguentam águas com falta de oxigénio e até com alguma poluição.

Esta espécie faz movimentos migratórios regulares no final do Verão e no Outono, cujo alcance ainda não conhecemos.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

[divider type=”thick”]Conheça aqui outras três espécies coloridas de libélulas que pode ver em Portugal.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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