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Que espécie é esta: lagartixa-de-Bocage

08.03.2021

O leitor Valdemar Agonia fotografou este réptil no seu jardim na Maia, a 5 de Março, e pediu ajuda na identificação da espécie. O investigador Luís Ceríaco responde.

“Gostava de saber a identificação destes pequenos sardões que habitam no meu jardim, localizado na Maia, distrito do Porto, desde sempre”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma lagartixa-de-Bocage (Podarcis bocagei).

Espécie identificada por: Luís Ceríaco, especialista em répteis e investigador do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

Esta é uma espécie que mede entre 16 e 20 centímetros, segundo o livro Anfíbios e Répteis de Portugal.

É de cor verde musgo com manchas escuras e ventre amarelo (as fêmeas são menos coloridas que os machos).

É uma espécie endémica do Noroeste da Península Ibérica. Está activa de dia e pode ser observada da Primavera ao Outono. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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