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Que espécie é esta: lagarta da borboleta Macrothylacia rubi

04.02.2022

A leitora Manuela Silva fotografou esta lagarta a 25 de Setembro de 2021 na Maia e quis saber qual a espécie a que pertence. Eduardo Marabuto responde.

Trata-se de uma lagarta da borboleta Macrothylacia rubi.

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

Trata-se de uma lagarta de Macrothylacia rubi, da família Lasiocampidae. Segundo Eduardo Marabuto, esta espécie de borboleta nocturna distribui-se mais a Norte de Portugal.

As lagartas têm pelos no corpo e são de coloração arruivada.

“Em Portugal apenas pode ser confundida com outra espécie do mesmo género, Macrothylacia rubi que tem um ciclo de vida semelhante.”

“As Macrothylacia são espécies solitárias e nunca as vemos em grupo.”

As lagartas hibernam entre Setembro e Março. De Maio a Julho é o período de voo por excelência.

Nos adultos, as asas dos machos têm uma envergadura de entre 40 e 65 milímetros. Normalmente, os machos têm as asas de uma acastanhado mais avermelhado e as fêmeas têm as asas mais pálidas e ligeiramente maiores.

Indivíduo adulto desta espécie. Foto: Robert Flogaus-Faust/WikiCommons

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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