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Que espécie é esta: lagarta da borboleta fritilária

07.03.2022

A leitora Luísa Loureiro fotografou esta lagarta a 24 de Fevereiro em Mangualde e pediu ajuda para saber qual a espécie. Eduardo Marabuto responde.

“Encontrei este bichinho que me chamou a atenção e não sei o que será. A foto foi tirada a 24/2, em Mangualde, distrito de Viseu. Continuação de um bom trabalho!”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta fritilária ou deione (Melitaea deione).

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“Trata-se de uma lagarta de Melitaea deione, uma borboleta diurna que come, entre outras plantas, a da foto, Anarrhinum bellidifolium”, explicou Eduardo Marabuto.

Trata-se da borboleta Melitaea deione que, por vezes, tem o nome comum de deione ou de fritilária.

Pode ver aqui a borboleta adulta, observada e identificada pelo “Que Espécie É Esta?”.

Pertence à família Nymphalidae e ocorre no Sudoeste da Europa e no Norte de África.

Voa entre Abril e Setembro.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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