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Que espécie é esta: lagarta da borboleta do medronheiro

12.05.2021

O leitor Nuno Lourenço encontrou esta lagarta a 8 de Maio em Cortes do Meio, Covilhã, e pediu ajuda para saber qual a espécie. Albano Soares responde.

Trata-se da lagarta da borboleta do medronheiro (Charaxes jasius).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta linda borboleta é muito comum em quase todo o território português, em especial na região algarvia e na área de Lisboa.

É uma das chamadas espécies monófagas, pois as lagartas desta borboleta alimentam-se apenas de uma planta. Neste caso, tal como o nome indica, dependem das folhas dos medronheiros (Arbutus unedo) e, por isso, estão muito associadas a essa área de distribuição.

De origem africana, as borboletas-do-medronheiro são a borboleta diurna com maior envergadura da Europa, atingindo entre 65 a 80 milímetros.

Estas borboletas estão em voo entre Março e Outubro.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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