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Que espécie é esta: grilo gordo-da-cruz

04.12.2018

O leitor Carlos Rodrigues fotografou este insecto a 27 de Outubro na Serra da Gardunha e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

 

 

A espécie que observou é um grilo-de-sela-gordo-da-cruz, do género Lluciapomaresius.

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é mais um grilo-de-sela que os leitores da Wilder encontraram.

Neste caso, o grilo que Carlos Rodrigues descobriu pertence ao género Lluciapomaresius sp., conhecido comummente como gordo-da-cruz.

Podemos reconhecer este grilo pela cruz negra que exibe no pronoto e que lembra um crucifixo.

 

Este género é endémico da Península Ibérica.

 

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Recorde outros grilos-de-sela registados pelos leitores no “Que espécie é esta?”. Como este observado na Serra da Freita e este no Vale do Risco, na Serra da Arrábida.

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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