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Que espécie é esta: grilo-de-sela

04.02.2022

O leitor António Martins da Costa fotografou este insecto a 20 de Setembro de 2021 em Arcos de Valdevez e gostava de saber que espécie é. Sílvia Pina responde.

“A 20 de Setembro, Padroso, Arcos de Valdevez, fotografei sobre um muro rústico um inseto, cuja espécie não consigo identificar. Podem ajudar?”, perguntou o leitor à Wilder.

Trata-se de um grilo-de-sela (Lluciapomaresius sp.)

Espécie identificada e texto por: Sílvia Pina, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este exemplar trata-se de um grilo-de-sela, macho, do género Lluciapomaresius.

Nesta zona existem registos bibliográficos de três possíveis espécies: Lluciapomaresius nobrei, L. stalii e L. asturiensis.

Neste momento ainda existem dúvidas sobre o estatuto taxonómico destas espécies e, por isso, não é possível a sua identificação com base em características morfológicas.

São espécies que vivem em áreas de florestas e matos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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