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Que espécie é esta: gafanhoto-de-asas-azuis

02.06.2022

A leitora Rafaella Magalhães fotografou este gafanhoto a 1 de Setembro de 2021 em São Teotónio e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

Num “viagem a São Teotónio, no Alentejo, encontrei muitos grilos ou gafanhotos, não sei o nome correto… Este era muito interessante pois tinha a cor das pedras ao redor”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um gafanhoto-de-asas-azuis (Oedipoda caerulescens).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Trata-se de um gafanhoto-de-asas-azuis (Oedipoda caerulescens). São mesmo engraçados, com as asas fechadas passam despercebidos, mas quando voam é bem evidente o azul das asas posteriores, que lhes dá o nome comum.

Como diz a leitora, camuflam-se bem. Há populações com indivíduos que exibem cores de barro, como o da foto, e outras em que os indivíduos são mais escuros e acinzentados, como os que ocorrem em zonas graníticas. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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