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Que espécie é esta: formiga-leão

16.09.2020

O leitor Reinaldo Tomaz encontrou este insecto a 15 de Setembro no sítio da Balaia, Algarve, e pediu ajuda para saber qual a espécie. Albano Soares responde.

Trata-se de uma formiga-leão (da família Myrmeleontidae).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

As formigas-leão pertencem à ordem Neuroptera, à famila Myrmeleontidae (Myrmica de formiga, Leon de leão).

As larvas desta familia predam formigas e

Estas formigas são assim chamadas pois a dieta de grande parte das larvas consiste em formigas. As larvas de várias espécies desta família fazem armadilhas, como funis, para apanhar as formigas.

As formigas da família Myrmeleontidae têm um tamanho que varia entre 25 a 75 milímetros.

Os adultos voam pouco, são atraídos pela luz e, à noite, podem ser vistos perto de fontes luminosas.

A vida adulta dura de alguns dias a poucas semanas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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