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Que espécie é esta: falso-trevo-em-folha-de-palmeira

28.01.2022

O leitor António Romão fotografou esta planta e quis saber qual a espécie e de onde é oriunda. Carine Azevedo responde.

“Gostaria de saber que espécie é e de onde é oriunda a planta do ficheiro em anexo”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um falso-trevo-em-folha-de-palmeira (Oxalis palmifrons).

Espécie identificada e texto por:  Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

A planta da fotografia é conhecida como falso-trevo-em-folha-de-palmeira (Oxalis palmifrons), é uma planta perene bem diferente de qualquer outra espécie do género Oxalis

É uma espécie nativa da África do sul, pertencente à família Oxalidaceae

As folhas apresentam forma em leque, que se desenvolvem a partir de um ponto central, formando uma roseta basal. São geralmente verdes, mas podem assumir tons de vermelho, rosa ou roxo, nas bordas da roseta. 

Esta planta mantém-se dormente durante o verão, desenvolvendo nova folhagem durante os meses mais frios, altura em que também pode florescer. As flores são brancas ou rosa clara e surgem num pequeno pedicelo, logo acima da folhagem.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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