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Que espécie é esta: escaravelhos das flores

14.06.2018

A leitora Arlette Graven fotografou estes insectos a 10 de Maio em Vila Pouca de Aguiar e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

Arlette Graven encontrou estes insectos em Digueifel, povoação no vale do Rio Alva em Vila Pouca da Beira (Oliveira do Hospital, Coimbra).

 

 

Os escaravelhos que observou pertencem à espécie escaravelho-das-flores (Oxythyrea funesta).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma boa altura do ano para observar estes pequenos escaravelhos, bons polinizadores. Os adultos aparecem no início da Primavera, com um pico entre Maio e Julho. Normalmente são de tons escuros e têm seis pintas esbranquiçadas. Alimentam-se de pólen e néctar.

Já as larvas alimentam-se de raízes de plantas e podem permanecer no solo até à Primavera seguinte.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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