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Que espécie é esta: escaravelho-cabeça-de-prego

07.10.2020

A leitora Raquel Mouta encontrou este escaravelho em Sobral de Monte Agraço, a 24 de Setembro, e pediu ajuda na identificação. Eva Monteiro responde.

“Eu e a minha filha vimos o inseto da foto em anexo no passado dia 24 em Sobral de Monte Agraço. Estava na parede de um prédio e tão imóvel que a minha filha pensou que não era verdadeiro… Agradecíamos que nos ajudassem a identificar esta espécie”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma escaravelho cabeça-de-prego ou carocho-negro (Capnodis tenebrionis).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este escaravelho Capnodis tenebrionis é uma espécie da família Buprestidae cujas larvas são, por vezes, praga de árvores de fruto.

Como todos os escaravelhos desta família muito diversa, distingue-se pela forma alongada do corpo que lembra um comprimido ou, para alguns, uma nave espacial.

Os adultos vivem sobre ramos e troncos de árvores de fruto.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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