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Que espécie é esta: escaravelho Buprestis novemmaculata

16.03.2021

O leitor António Viana da Cunha observou esta espécie a 24 de Agosto de 2019 na Serra de Arga e pediu ajuda na identificação. José Manuel Grosso-Silva responde.

António Viana da Cunha enviou-nos a fotografia de “um inseto, que encontrei em Arga de Baixo (Serra de Arga), no dia 24 de agosto de 2019 e que gostaria que identificassem”.

Trata-se do escaravelho Buprestis novemmaculata.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

O belo escaravelho fotografado pelo sr. António Cunha é da espécie Buprestis novemmaculata.

É uma espécie associada a pinheiros, de cuja madeira as larvas se alimentam.

Este escaravelho é conhecido em quase todo o país, apesar de não ser das espécies mais abundantes.

Não conheço registos da serra de Arga, por isso vou anotar esta observação do sr. Cunha.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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