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Foto: Fernando Madeira

Que espécie é esta: diabelha

19.06.2020

O leitor Fernando Madeira deparou-se com uma planta de aspecto estranho na zona de Faro e quis saber a espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Reparei nesta planta enquanto passeava nas imediações do aeroporto de Faro, Ria Formosa; se possível, gostava que me ajudassem a identificá-la”, explicou Fernando Madeira, sobre a fotografia tirada a 3 de Maio.

A planta que observou é da espécie Plantago coronopus, é conhecida pelo nome comum diabelha, e pertence à família Plantaginaceae.

 

Foto: Fernando Madeira

 

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

Trata-se de uma erva anual ou bienal, ou mais raramente perene, bastante variável em hábito. As folhas vão de lineares a oblanceoladas, arranjadas em roseta, e as flores estão dispostas numa espiga cilíndrica e compacta, com o pedúnculo maior do que a espiga.

A diabelha é uma espécie nativa da região mediterrânica, de zonas atlânticas da Europa até à Finlândia e Oeste da Ásia.

Ocorre um pouco por todo o país em caminhos, calçadas, terrenos cultivados, pastagens, e nas areias e arribas litorais.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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