A leitora Maria da Madalena Torres encontrou esta cobra em Santa Lucrécia de Algeriz, Braga, a 22 de Agosto e pediu para saber a espécie. Luís Ceríaco responde.
“Recebemos a visita deste juvenil de cobra. Gostaria de saber de que espécie se trata. Fiquei na dúvida entre a cobra rateira e a cobra de escada”, escreveu a leitora à Wilder.
Trata-se de uma cobra rateira (Malpolon monspessulanus).
Espécie identificada por: Luís Ceríaco, especialista em répteis e investigador do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
A cobra que a leitora observou é um juvenil.
Com estas dimensões, estas cobras são perfeitamente inofensivas para o ser humano.
Mas quando atingem tamanhos de adulto pode infligir dentadas dolorosas e com algum veneno que, embora não seja fatal, pode provocar alguns inchaços e mau estar.
As cobras-rateiras são esverdeadas, com tons castanhos ou cinzas. São animais diurnos e surgem “em qualquer tipo de habitat, desde que possua vegetação e esconderijos”, segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal (2017).
Tal como o nome comum indica, estas cobras quando são já adultas alimentam-se de ratos e de outros pequenos roedores, lagartixas, crias de aves e também outras cobras, entre outras presas. Quando são ainda juvenis, preferem comer insectos.
Agora é a sua vez.
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