O leitor Artur Cadete encontrou esta cobra a 5 de Junho na estrada da Cambeia-Angeja e pediu ajuda na identificação da espécie. José Carlos Brito responde.
“Ao passar na estrada da Cambeia-Angeja encontrei este animal morto. Teria pouco mais de um metro. Gostaria de saber o seu nome”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de uma cobra rateira (Malpolon monspessulanus).
Espécie identificada por: José Carlos Brito, especialista em répteis no BIOPOLIS-CIBIO.
As cobras-rateiras são esverdeadas, com tons castanhos ou cinzas. São animais diurnos e surgem “em qualquer tipo de habitat, desde que possua vegetação e esconderijos”, segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal (2017).
Tal como o nome comum indica, estas cobras quando são já adultas alimentam-se de ratos e de outros pequenos roedores, lagartixas, crias de aves e também outras cobras, entre outras presas. Quando são ainda juvenis, preferem comer insectos.
Os juvenis são perfeitamente inofensivos para o ser humano. Mas quando atingem tamanhos de adulto podem infligir dentadas dolorosas e com algum veneno que, embora não seja fatal, pode provocar alguns inchaços e mau estar.
Agora é a sua vez.
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