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Que espécie é esta: cartaxo-comum

29.09.2021

O leitor José Pais fotografou esta ave a 27 de Outubro de 2019 em Évora e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

A ave foi observada na Herdade dos Souséis de Baixo.

O leitor pergunta ainda se estas outras duas aves serão da mesma espécie.

Ave observada a 11 de Fevereiro de 2020 na Herdade dos Currais e Simalhas em São Manços, Évora. Foto: José Pais
Ave observada a 9 de Fevereiro de 2020 na Herdade da Mitra em Valverde, Évora. Foto: José Pais

Tratam-se todas da mesma espécie, o cartaxo-comum (Saxicola rubicola).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Esta espécie pousa frequentemente nos fios ao longo das estradas, por isso é bastante conspícua”, explicou Gonçalo Elias.

Os machos de cartaxo-comum têm o peito laranja e cabeça preta, explica o portal Aves de Portugal.

As aves desta espécie alimentam-se de insectos e são mais fáceis de encontrar “em zonas abertas de charnecas, estepes, campos agrícolas, montados e bosques abertos, zonas de matos baixos, sapais e dunas”.

Esta pequena ave é mais comum nas regiões do Alentejo, Estremadura e na maior parte da Beira Alta.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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