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Que espécie é esta: caracol Rumina decollata

08.04.2022

O leitor André Melo fotografou este caracol no início de Abril nos Açores e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Calado responde.

“Acabei de encontrar este caracol aqui no meu jardim e fiquei curioso pois nunca vi um assim aqui nos Açores. Podem-me dizer a espécie?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se do caracol Rumina decollata.

Espécie identificada por: Gonçalo Calado, professor da Universidade Lusófona.

Este é um caracol terrestre europeu de tamanho médio que pertence à família Achatinidae.

A sua concha espiralada calcária é comprida e pode crescer até cerca de 40 milímetros.

Estes caracóis são predadores vorazes de outros caracóis e lesmas ou até mesmo de plantas. É, por isso, uma espécie benéfica por predar pragas de hortas e jardins.

Em alturas de seca ou de frio, podem enterrar-se no solo e aí permanecer até terem melhores condições. Normalmente estão mais activos durante a noite e em períodos de chuva.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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