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Que espécie é esta: bordo-do-Japão

20.11.2019

A leitora Fátima Loureiro quis saber a que espécie pertence este arbusto na Quinta das Carvalhas, Pinhão, fotografado a 2 de Novembro. O investigador Filipe Covelo responde.

Fátima Loureiro explica que o arbusto foi fotografado na Quinta das Carvalhas (Real Companhia Velha), em Pinhão (concelho de São João da Pesqueira).

Trata-se da espécie bordo-do-Japão (Acer palmatum).

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

A fotografia é de uma variedade da uma espécie de Acer – Acer palmatum Thunb. var. dissectum (Thunb.) Miq. (bordo-do-Japão) que pertence à família Sapindaceae. 

A espécie Acer palmatum Thunb. é nativa da Coreia e do Japão e é muito usada como ornamental pela beleza e colorido das suas folhas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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