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Que espécie é esta: borboleta Ophiusa tirhaca

10.05.2022

A leitora Letizia Campioni pergunta de que espécie é esta borboleta vista em Itália a 31 de Agosto de 2018. Eduardo Marabuto responde.

“O meu sobrinho Tiago Navone encontrou esta espécie num bosque Mediterrâneo (Parco Nazionale del Circeo) em Itália no dia 31 de Agosto 2018. O insecto parece-se muito a uma borboleta mas saltava como um gafanhoto. Temos muita curiosidade de saber que espécie é”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma borboleta Ophiusa tirhaca.

Espécie identificada e texto por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“Esta é, de facto, uma borboleta e é uma das mais bonitas que temos” em Portugal, explicou Eduardo Marabuto.

Em Portugal esta borboleta, pertencente à família Erebidae e considerada uma espécie comum, ocorre no Continente e nas ilhas dos Açores e Madeira.

Segundo o site Lusoborboletas, os adultos estão em voo entre Fevereiro a Outubro. A envergadura de asa é de cerca de 50 milímetros.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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