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Que espécie é esta: borboleta nocturna Acronicta rumicis

09.11.2021

A leitora Sílvia Marques fotografou esta lagarta a 7 de Novembro no Porto e quis saber qual a espécie a que pertence. Eduardo Marabuto responde.

“Vi esta lagarta hoje (7 de novembro de 2021), no Porto. Espero que não seja venenosa…”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da lagarta da borboleta Acronicta rumicis.

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

Esta é uma borboleta que podemos ver a voar entre Abril e Agosto. As lagartas alimentam-se de várias espécies de ervas e pequenos arbustos entre Maio e Outubro.

As pupas hibernam durante os meses mais frios do ano.

Esta espécie ocorre na Europa, no Norte de África e em algumas zonas da Ásia.

Adulto da borboleta Acronicta rumicis. Foto: entomart/WikiCommons

No Reino Unido, a borboleta Acronicta rumicis é alvo de esforços de conservação porque está em declínio. Faz mesmo parte do Plano de Acção britânico para a Biodiversidade.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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