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Que espécie é esta: borboleta colibri riscada

31.08.2021

O leitor Tiago Francisco fotografou esta borboleta nocturna a 30 de Maio em Monção, Viana do Castelo, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Fazia-me lembrar uma borboleta noturna e no momento em que a encontrei tremia as asas frequentemente, sem conseguir voar, como se tivesse a ter um ataque de epilepsia e minutos depois paralisou tendo, pelo visto, morrido! Gostaria também que me ajudassem a identificar a espécie”, escreveu o leitor à Wilder. 

A espécie que observou é uma borboleta colibri riscada (Hyles livornica).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta borboleta faz parte do grupo das borboletas nocturnas e pertence a uma família com espécies relativamente grandes (Sphingidae).

Geralmente alimenta-se em voo, parada no ar perto das flores que alcança com a sua enorme proboscide (aparelho alimentar em forma de tromba), daí o nome comum.

Algumas espécies voam de dia.

A borboleta colibri riscada põe os ovos em numerosas plantas onde as lagartas se alimentam, como por exemplo as azedas (Rumex sp.) e as esporas bravas (Linaria sp.).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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