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Que espécie é esta: árvore dos barquinhos

12.12.2019

A leitora Joana Guerreiro Silva fotografou esta árvore a 28 de Novembro e pediu ajuda para a identificar. Filipe Covelo responde.

“Identifiquei esta árvore que gostava de saber qual a espécie”, escreveu a leitora à Wilder. 

“Existe em Odemira, junto à biblioteca municipal, e no Porto, na Travessa Alferes Malheiro.”

Trata-se da árvore perna-de-moça, árvore-dos-barquinhos ou braquiquito (Brachychiton populneus).

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

As fotografias são da espécie Brachychiton populneus, que pertence à família Malvaceae.

A esta família pertencem, por exemplo, o género Malva sp., Alcea sp., Hibiscus sp. e mais recentemente incluído nesta família (anteriormente em Sterculiaceae) o género Theobroma sp. (género da espécie Theobroma cacao L.).

Esta é uma espécie nativa da Austrália e cultivada como ornamental em vários países.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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