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Que espécie é esta: árvore do género Magnolia sp.

15.11.2019

O leitor Daniel Ferraz fotografou esta árvore em Vilarinho da Samardã, Vila Real, a 20 de Outubro e pediu ajuda para saber a espécie. O investigador Filipe Covelo responde.

Trata-se da uma espécie do género Magnolia sp.

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

A fotografia que o leitor nos envia é de uma espécie do género Magnolia sp. Não conseguimos identificar a espécie.

A estrutura vermelha na fotografia é o fruto.

O género Magnolia sp. tem cerca de 219 espécies com distribuição do Este da América do Norte à América Tropical, dos Himalaias ao Japão e Sudeste Asiático. 

Em Portugal é comum ver como planta ornamental indivíduos do híbrido Magnolia x soulangiana Soul.-Bod.

Como curiosidade temos o facto do género Magnolia sp. ter sido dedicado ao botânico Francês Pierre Magnol, que foi o primeiro a usar o conceito de Família de plantas baseado numa combinação de caracteres morfológicos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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