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Ria Formosa organiza sessões de observação de borboletas, aves e orquídeas

05.05.2022
Ria Formosa. Foto: Vítor Oliveira/WikiCommons

Conheça as actividades onde poderá participar a 6 e 7 de Maio, para celebrar o 44º aniversário do Parque Natural da Ria Formosa, no Algarve. Há observação de animais e plantas, contagem de espécies e visitas guiadas.

São várias as entidades que se juntam à celebração e oferecem inúmeras actividades gratuitas para a descoberta da natureza desta área protegida.

A programação, para todas as idades, está organizada em actividades no Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM) e em outros locais do Parque Natural, como é o caso de passeios de barco pela Ria Formosa.

No Centro de Educação Ambiental, o programa inclui exposições, visitas guiadas, observação de aves, atividades de ciência viva, jogos tradicionais, desportos na natureza e o lançamento do livro “À descoberta da Ria Formosa”.

Nos dias 6 e 7 maio pode observar borboletas noturnas, de aves e orquídeas, num Bioblitz organizado pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), mediante inscrição.

Aqui pode descobrir o programa completo

A Ria Formosa é a mais importante zona húmida do sul de Portugal, sublinha o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). “Separada do mar por um cordão de ilhas-barreira, a ria é alimentada, em água doce, por pequenos cursos de água com regime sazonal.” A área protegida tem hoje mais de 17.900 hectares.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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