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Peixe da semana: dragão-marinho

21.06.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Dragão-marinho. Ilustração: Pedro Salgado

Nome comum: dragão-marinho

Nome científico: Phyllopterix taeniolatus

Técnica usada: aguarela

Data de criação: 2000

Dimensão: 40 x 60 cm

Mais sobre esta espécie: O dragão-marinho – da família Syngnathidae, onde se incluem os cavalos-marinhos e os peixes-cachimbo – vive em águas superficiais junto a bancos de algas e a pradarias marinhas.

Estes animais podem atingir até 45 centímetros de comprimento.

A sua aparência é espantosa. Têm elaborados apêndices em forma de folhas que usam para se camuflarem entre as algas. Não têm escamas mas têm o corpo revestido por placas ósseas, que funcionam como armadura bastante eficaz na proteção contra predadores.

Alimentam-se de pequenos crustáceos e outros tipos de zooplâncton.

Estes animais, que vivem nas águas do litoral sul da Austrália, são muito sensíveis à poluição e à captura excessiva. Por esta razão são protegidos por lei.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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