Biqueirão. Ilustração: Pedro Salgado

Peixe da semana: biqueirão

17.05.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: Biqueirão

Nome científico: Engraulis encracicolus

Data de criação: 2022 (Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, publicado em Sardinha, o sem fim da pesca do cerco)

Técnica usada: lápis de cor

Dimensão: 20 x 30 aproximadamente

Mais sobre esta espécie: Este é um peixe da família Engraulidae que vive no Mar Mediterrâneo e na costa atlântica da Europa e de África.

De corpo delgado, mede no máximo 21 centímetros de comprimento. Tem cauda bifurcada, uma única barbatana dorsal e olhos grandes.

Distingue-se facilmente pela boca em fenda e o focinho pontudo que se estende para além da mandíbula inferior.

É uma espécie pelágica marinha que ocorre também em estuários e lagoas onde se reproduz.

Estes peixes “formam grandes cardumes que migram entre águas menos profundas (até aos 50 metros) para águas mais profundas, sendo o máximo registado de cerca de 400 metros de profundidade”, segundo o Museu Virtual de Biodiversidade da Universidade de Évora.

Alimentam-se de pequenos invertebrados.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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